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Archive for agosto \31\+00:00 2009

espelho-inclusiva

Usar maquiagem pode ser um assunto complicado se você for deficiente visual ou tem pouca visão. Talvez um amigo ou familiar bem intencionado já te desencorajou a usar cosméticos lhe dizendo que a aplicação de maquiagem é inapropriada ou desnecessária para uma pessoa que não pode ver – mas não é bem assim. A maquiagem, quando aplicada de forma correta, pode melhorar a aparência e dar uma injeção de auto-estima.
Use o seu senso de toque ao aplicar a maquiagem
Muitas mulheres que são deficientes visuais ou tem pouca visão são muito habilidosas ao aplicar a maquiagem usando o senso de toque e adição às esponjas e pincéis. Usar os seus dedos lhes permite explorar os contornos da sua face, o desenho de seus lábios e a sua estrutura de ossos.
Nesta sessão nós vamos te dar uma variedade de dicas e técnicas alternativas de aplicação de maquiagem que foram desenvolvidas e usadas com sucesso por mulheres de todas as idades que são cegas ou tem pouca visão.
Dicas e Adapações para aplicação de Maquiagem
Antes que você comece, é aconselhável discutirmos algumas dicas genéricas de aplicações de maquiagem e algumas adaptações que podem ajudar se você é cega ou tem pouca visão:
– Use bandanas ou arcos ao aplicar a maquiagem para colocar todo o seu cabelo fora do rosto. Isso é especialmente útil quando aplicar a base e maquiagens nos olhos
– Mantenha um lenço ou papel toalha umedecidos próximos para remover maquiagem dos seus dedos. Lave as suas mãos e dedos após cada passo no processo de aplicação de maquiagem para prevenir resíduos de maquiagem em outras áreas do rosto, roupas e acessórios.
– Proteja a sua roupa colocando uma toalha em seu colo. Você pode também usar uma capa ou blusa grande ou um casaco de abotoar por cima para proteção adicional.
– Mantenha um pote ou pequeno vasilhame próximo para colocar os pincéis, tampas e partes. Isso pode prevenir que eles rolem para fora da sua área de trabalho.
– Lembre-se que moda e maquiagem mudam com o tempo, assim como a moda em roupas mudam. Verifique periodicamente com amigos, família ou seu esteticista para ter certeza que seu visual ainda está na tendência da moda.
– Guardar a sua maquiagem no refrigerador pode lhe dar uma temperatura diferente que pode facilitar a aplicação.
– Tenha certeza que a sua pele foi completamente limpa e seca antes de começar a aplicar maquiagem.
A maior parte das maquiagens tem a melhor aparência quando aplicada delicadamente e com um toque leve. Em geral, maquiagem mínima é usualmente a melhor opção inicialmente. Você pode sempre adicionar mais cor à sua face, mas é normalmente mais difícil remover o excesso de base, blush e sombra. Para ocasiões especiais, no entanto, uma maquiagem mais forte pode ser apropriada. Não hesite em perguntar por ajuda ou confirmação de sua família ou amigos.
É uma dica segurar a sua mão contra o seu rosto ou com a sua outra mão quando aplicar cosméticos tipo máscara, delineador ou batom que requerem precisão e controle.
Ao aplicar creme limpador, hidratante ou base tente seguir um padrão sistemático para garantir que você cobriu toda a sua face e pescoço.
•    para cima e para fora do queixo para as orelhas
•    Do centro do nariz em direção às orelhas
•    Do topo donariz para a testa
•    movimentos circulares da testa para as bochechas
•    Gentilmente de abaixo dos olhos da área mais interna para a externa
•    Movimentos pequenos e circulares em volta dos lados do nariz
•    Movimentos circulares no queixo
•    Acima na garganta cobrindo todo o pescoço
•    Contar o número de pinceladas (como nas sombras e blush) ou quantidade de base ou hidratante é uma boa maneira de ser consistente em sua rotina de aplicação.
•    Por exemplo, uma moeda de 25 centavos na sua palma é usualmente suficiente para cobrir toda a sua face.
•    Certas aplicações como delinear as suas sobrancelhas pode exigir confirmação visual de um amigo ou familiar
•    Algumas pessoas preferem ter permanentemente tatoados o delineador e sobrancelhas. Se isso for importante para você, a escolha é sua.
•    Tente seguir a mesma sequência sempre para manter uma lembrança do que já aplicou. A sequência sugerida é a seguinte:
– Gel de Limpeza
– Hidratante
– Base
– Blush
– Pó
– Sobrancelhas
– Sombras
– Mascara
– Batom
Traduzido do site:    www.visionaware.org

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Olá, mundo!

NÊMESIS

nmesis10@yahoo.com.br

REVISTA INCLUSIVA

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Dia Municipal do Braille

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Em homenagem às comemorações dos 200 Anos de Nascimento de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e leitura por pontos em relevo utilizado pelas pessoas cegas de todo o mundo, foi sancionada no dia 12 de maio de 2009, a Lei Municipal nº 14.925, que instituiu na cidade de São Paulo o “Dia Municipal do Braille”, a ser comemorado anualmente no dia 03 de setembro.

O “Dia Municipal do Braille” tem como objetivo ser um momento de reflexão e discussão onde a educação, a empregabilidade e a inclusão social das pessoas cegas e com baixa visão sejam avaliadas e novos rumos sejam apontados a fim de que a sociedade crie seus mecanismos para favorecer o desenvolvimento intelectual, profissional e social dos deficientes visuais no Brasil.

“Louis Braille foi um jovem brilhante que ao inventar um sistema de leitura e escrita para as pessoas cegas mudou a vida destas pessoas em todo o mundo. O Sistema Braille garante maior independência, autonomia e segurança, fatores indispensáveis à auto-estima de todo ser humano”, comenta Dorina de Gouvêa Nowill, 90 anos, primeira aluna cega a freqüentar um curso regular na rede de ensino.

As Comemorações do Bicentenário de Louis Braille começaram em 4 de janeiro de 2009 e se estenderão até 4 de janeiro de 2010. O francês nasceu em 4 de janeiro de 1809, ficou cego durante a infância e, em 1825, aos 16 anos, apresentou a primeira versão de um sistema de escrita e leitura que mudou a vida das pessoas cegas em todo o mundo.

De agosto a novembro de 2009 as instituições da Comissão Paulistana para o Bicentenário de Louis Braille organizam palestras com temas relacionados ao sistema de escrita e leitura em relevo e seu inventor. Serão abordados temas como a produção de livros em braille, a evolução do sistema braille no mundo, a importância de Louis Braille para as pessoas cegas, novas tecnologias, educação de pessoas com deficiência visual e políticas públicas nesta área.

As palestras buscam aproximar o tema da deficiência visual dos mais diversos públicos da comunidade já que uma das dificuldades do deficiente visual é que as demais pessoas a sua volta não conhecem os recursos disponíveis para o aprendizado e as possibilidades de inclusão das pessoas cegas e com baixa visão.

Com inscrições gratuitas as palestras são voltadas para professores, profissionais, familiares e demais interessados.

O ciclo iniciou no dia 26 de agosto, com a palestra “A Produção do Livro em Braille”. Promovido pela Fundação Dorina e Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais. O encontro aconteceu na Sala de Debates do Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro, nº 1000 – Paraíso, São Paulo.

As demais palestras serão:

“O Braille Nosso de Cada Dia”, no dia 12 de setembro, das 15h às 17h. Realizada na Sala de Debates do Centro Cultural São Paulo, e promovida pela ADEVA, CADEVI e Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo.

“O Braille nos dias de Hoje: sua história e seu futuro”, promovido pela Sociedade Bíblica do Brasil acontecerá no dia 19 de setembro, as 8h30min, no Museu da Bíblia, Av. Pastor Sebastião Davino dos Reis, nº 672, Barueri.
Inscrições:  (11) 3245-8985  (11) 3245-8985 ou 3474-5733.

“O Sistema de Leitura e Escrita em Braille no Processo Educacional do Público Deficiente Visual”, promovido pelo Centro de Apoio Pedagógico Especializado de São Paulo, Instituto de Cegos Padre Chico, Projeto Acesso e URDV e CAPE-SP, acontecerá no dia 07 de outubro, das 14h às 17h, no CAPE São Paulo, Rua Pensilvânia, nº 115, Brooklin, São Paulo.
Inscrições:  (11) 5091-3700  (11) 5091-3700 | cape@edunet.sp.gov.br

Já a palestra “O Braille no Cenário das Novas Tecnologias”, promovida pela Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual – LARAMARA acontecerá no dia 11 de novembro de 2009, das 13h30 às 16h, no Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda.
Inscrições:  (11) 3660-6412  (11) 3660-6412 | eventos@laramara.org.br

O ciclo de palestras “200 Anos de Nascimento de Louis Braille – O Sistema Braille como instrumento de conquistas” encerra no dia 18 de novembro, das 15h as 17h com o tema “Políticas públicas e o Braille”. Organizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Secretaria de Estado da Educação o encontro será no Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 – Barra Funda.
Inscrições:  (11) 5091-3700  (11) 5091-3700 | cape@edunet.sp.gov.br

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Saia justa! por Thays Martinez

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Quando menos se espera a gente se vê em uma saia justa daquelas…

Uma vez, estava fazendo um curso e no intervalo desci para tomar um café. Quer situação mais trivial? Quem imagina que daí vai surgir uma cena de novela? – literalmente.  Pedi para o Boris encontrar o balcão e fiz meu pedido: Um café e um pão de queijo.

Pronto, agora era só esperar para apreciar uma das minhas combinações favoritas.

Porém, quando chegou meu pedido tive de pensar muito rápido sobre a melhor alternativa. Isso porque a moça me entregou, com toda gentileza do mundo, o café num copinho descartável.

Mas eu estava ouvindo o barulho das xícaras e pires das outras pessoas, o que descartava a possibilidade de eles terem adotado os copinhos de isopor para todos os clientes.

Quem sabe ela não teria imaginado que eu iria levar o café para tomar no curso…

Hipótese também excluída quando ela me perguntou se eu queria me sentar.

Então…

Não havia dúvida… Ela estava achando que era perigoso me entregar uma xícara, porque não enxergando eu poderia derrubar a xícara e quebrar.

Meu Deus, que situação!

O pior, como na maioria das vezes, tenho certeza que a moça estava com a melhor das intenções.

Eu poderia deixar a história de lado, apesar de preferir mil vezes tomar café em xícara.

Mas, ela continuaria acreditando que havia feito a coisa certa…

Poderia dar uma bronca na moça, fazer um discurso sobre inclusão social, direitos constitucionais de igualdade na hora de tomar café, e ela sairia dizendo para todos: Você viu como “ELES” – no caso nós que temos deficiência – são revoltados?!Eu dizia a mim mesma: “Vamos, Vamos, pense rápido!”

Então disse: Moça, vocês não trabalham mais com xícara?

Tudo bem que perdi a oportunidade de contar a ela que  eu podia perceber que as pessoas estavam com suas xícaras, mas, tudo bem, negociação é assim mesmo, você tem de abrir mão de alguma coisa.

E ela: “Ah… É… Bem… Temos sim, você prefere? Quer que eu troque?”

E eu: “Não, pode deixar. Até prefiro xícara, mas agora tomo nesse copinho mesmo, sem problemas.”

PS: Contei essa história para Glória Peres e ela inseriu a cena na novela América com o Jatobá.

Beijos e até a próxima!

Thays Martinez | blog@fundacaodorina.org.br

FONTE: http://blogdorina.wordpress.com/2009/08/31/saia-justa/

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Cadê meu casaco branco?

cadê

Sábado foi o casamento da minha irmã. Ela se casou durante o dia, o que facilitou um pouco a escolha da minha roupa. Durante a semana, que foi super corrida, fiquei pensando sobre o que vestiria e decidi ir com uma calça jeans preta com brilho no próprio tecido, uma camisa cinza e um casaco branco, mais curto que a camisa pra dar um UP! no visual. Sei que devemos evitar usar branco em casamentos, porque é a cor da noiva, mas, como era apenas um casaco, achei que tudo bem.

Acordei no sábado meio atrasada e tomei um banho voando. Depois corri pro shopping para fazer as unhas e quase perco meu horário. Antes de voltar pra casa resolvi pedir um help para as meninas do Boticário e elas me fizeram uma maquiagem mega plus.

Pronto, agora era só vestir a roupa e correr para o casamento.

Porém…

A história não foi tão simples assim. Quando fui procurar o tal do casaco branco… Cadê? Abro um armário, procuro na porta que costumo guardar os casacos e nada. Abro outro armário e nem sinal do casaco branco. Vamos tentar a arara, que, teoricamente, serviria apenas para colocar as roupas que acabo de tirar, mas, que tem quase mais roupas do que o próprio guarda-roupas; nada!

Começo a ficar aflita. Nessa hora penso que o Diesel, meu cão guia, bem que poderia saber procurar roupas, mas, nem cores os cães vêem.

Vamos lá, fazer nova revista nos armários, dessa vez mais minuciosa, procurando cabide por cabide; quem sabe não tem outra roupa pendurada por cima no mesmo cabide…

Aliás, caso você também não enxergue, ouça o que estou dizendo: nunca, mas nunca mesmo, pendure mais de uma peça no mesmo cabide, pois isso pode significar horas de atraso.

Termino a busca desesperada e nem cheiro do casaco branco.

Bom, hora de ampliar os horizontes. Quem sabe pendurei na bicicleta ergométrica. Nada. Caiu no chão, Não. No varal, no banheiro, cadeiras da sala… Não há vestígio de casaco branco. Começo a acreditar em duendes e suas brincadeiras de mau gosto como esconder roupas. Acho melhor ligar para a Cléo, a moça que vai uma vez por semana limpar minha casa. Ela não tem idéia. Fico pensando se já estariam comendo o bolo do casamento.

Sento na cama sem saber o que fazer.

Posso ficar me lamentando por não ter visão para encontrar mais rápido o casaco. Posso passar o dia procurando e perder o casamento.

Visto uma outra camisa marrom de cetim, lindíssima e pego um táxi. Chego a tempo e me divirto com a história.

 

Beijos e até!

Thays Martinez

Postado em: http://antenadissima.wordpress.com/2009/08/25/cade-meu-casaco-branco/

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QUIROGRAFO2

Ei amigos,
Estamos pesquisando um material sobre os direitos e a legislação que beneficiam aos deficientes visuais. Enquanto isso, posto uma notícia deste mês que achei interessante.

Fernanda

Leonardo Gontijo criou o quirófaro, um sensor que permite que a pessoa com deficiência visual caminhe sem bengala, por Luciane Evans

Indefeso e com a ajuda dos filhos, o senhor, de meia idade, entrou naquele dia no consultório médico com a esperança de que a sua cegueira, resultado de uma diabete avançada, fosse enfim curada. Sem sucesso, ele ouviu do oftalmologista uma promessa: “Um dia, você não terá mais que depender dos outros para ser guiado, vou criar um equipamento para que isso se torne realidade”. Seis meses se passaram e o prometido foi cumprido.

Leonardo Gontijo, oftalmologista de Belo Horizonte, criou o quirófaro – sensores que permitem cegos a largarem a bengala e se locomoverem sozinho. Como prometeu, Leonardo procurou aquele homem, que lhe serviu de inspiração, mas soube que ele havia falecido. O senhor não chegou a conhecer o que lhe deixaria mais independente e seguro, mas foi o impulso certo para a esperança de 1,2 milhão de deficientes visuais brasileiros , que poderão largar a bengala e cães guias para seguir por caminhos sem obstáculos.

“A ideia surgiu quando comprei um carro com sensores e percebi que podia ir mais além com aquela tecnologia. Mas esse projeto ainda estava adormecido e foi acionado quando aquele senhor simples e dependente dos filhos entrou no meu consultório”, conta Leonardo Gontijo, que explica que procurou um eletrotécnico para desenvolver a invenção. Ele explica que são quatro sensores que ficam espalhados pelo corpo. No protótipo uma caixa é colocada na cintura e se assemelha a um cinturão. Além de um sensor, dessa caixa, que serve como suporte para todo o equipamento, saem três fios que ligam a outros sensores: um na altura do peito, que se assemelha a um medalhão, e outros dois em cada joelho.

Ao ser ligado, o aparelho oferece duas opções ao deficiente visual, que pode escolher entre a sensibilidade auditiva ou vibratória. Se optar pela primeira, quando os objetos estiverem a 1,5 metro de distância um apito será acionado. “Ou quando estiver nessa mesma distância, sentirá vibrações”, explica o médico, que lembra que a invenção tem como prioridade evitar que os deficientes visuais batam a cabeça e o tronco em objetos altos. “Isso acontece muito. A bengala, permite a eles uma identificação das coisas que estão próximas ao chão. Por isso, muitos batem a cabeça em orelhão, portas de armário e tantos outros”, destaca, acrescentando que se o cego também sofrer de deficiência auditiva poderá usar as vibrações para se guiar.

Ainda de acordo com o oftalmologista, a novidade atinge principalmente aqueles que tiveram a cegueira adquirida ao longo da vida. “Quem já nasceu cego é mais ágil e consegue se locomover com mais facilidade, por isso, não aceita abandonar a bengala. Já quem adquiriu o problema se sente perdido, inseguro e não se adapta rápido aos auxílios de locomoção. São para esses que o equipamento será essencial”, ressalta Leonardo, que tem testes como base para comprovar a afirmação. “Convidamos alguns cegos da Santa Casa de Belo Horizonte para testar o protótipo e o resultado foi muito positivo entre eles”, diz e aposta que no futuro a invenção será indispensável para quem perdeu a visão e tem dificuldades de se locomover.

O fisioterapeuta Luiz Edmundo Costa, de 42 anos, foi um dos que testou o aparelho e reconhece que se trata de uma nova esperança. Apesar de ser deficiente visual desde que nasceu e, por isso, ter maior desenvoltura ao se locomover, Luiz, que diz que a bengala traz a segurança necessária para quem não enxerga, apontou vantagens e desvantagens nos sensores. “Um lado positivo é o de nos proteger dos objetos altos e medianos. Sempre batemos a cabeça em algum obstáculo, o que é perigoso. O experimento poderá ser um risco a menos”, afirma, acrescentando que, “por outro lado, se houver um nível mais alto numa calçada ou um buraco no chão, o equipamento não terá a mesma sensibilidade”. Ele confessa que, diante dos dois pontos, irá preferir usar os dois auxílios: a bengala e os sensores.

De acordo com o professor, uma nova versão do equipamento já está sendo feita. E a mudança será a instalação de um sensor a laser, que será colocado na cintura do deficiente visual e será capaz de fazer leituras do chão. “Assim, quando houver buracos, a pessoa será avisada”, diz, acrescentando que os sensores do protótipo, que alertam sobre os obstáculos, são também capazes de ativar som ou vibrações quando o usuário subir degraus.

Mercado

A invenção será apresentada a mais de 6 mil médicos do Brasil e do exterior durante o 35º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que ocorre na capital, entre os dias 24 a 27. Mesmo ainda em fase de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o equipamento já chamou a atenção de uma empresa em São Paulo que se interessou em produzi-lo em escala industrial.

De acordo com Leonardo Gontijo, quando chegar ao mercado, o aparelho não terá as mesmas dimensões do protótipo. “A ideia é que os sensores sejam do tamanho de um botão. Assim como o original, haverá uma caixa presa à cintura e a expectativa é que ela seja do tamanho de um pequeno celular com bateria recarregável”, explica, apontando que a intenção é que o valor do quirófaro não seja de alto custo. “Existe uma bengala a laser feita na Europa que tem sensibilidade com objetos altos, mas a unidade custa cerca de 3 mil euros. é muito caro, queremos que a invenção mineira seja acessível a todos”, compara.

O próximo passo para auxiliar na locomoção dos deficientes visuais, segundo afirma Leonardo, é desenvolver um sensor auditivo para ser colocado nos óculos escuros, que tanto são usados pelos cegos. “A ideia já está em andamento. O objetivo é fechar o cerco aos objetos altos, que são sinônimo de tormento para quem tem problema de visão”, revela.

Autor: Luciane Evans – Estado de Minas

 

  Fonte: Uai

 

Mandem seus comentários, sobre o que acharam da invenção.

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praia-francesa

A cidade de Saint Jean de Luz, no sudoeste da França, instalou em uma praia equipamentos que permitem que os cegos nadem em segurança, graças a um sistema simples de rádio sem fio.

Boias com sensores de áudio colocadas no mar, com uma distância de 15 metros entre uma e outra, ajudam os cegos a se localizarem na água.

Cada um deles usa no pulso um aparelho parecido com um cronômetro. Quando eles apertam o botão, os sensores dizem exatamente onde eles estão em relação às boias. E há um botão de emergência, caso haja algum problema.

Pascal Andiazabal é um frequentador do local e o diz que o problema para nadadores cegos, como ele, é perder o senso de direção na água.

“Quando eu ouço as mensagens dos sensores dizendo perto de qual boia eu estou, eu sei onde estou e não fico desorientado”, diz Andiazabal.

O custo de instalar o sistema ficou em cerca de 25 mil euros, mas o projeto ainda precisa de alguns ajustes.

“Isso aqui é uma baía com ondas e marés e, quando a maré está baixa, as boias com os sensores não ficam estáveis e isso precisa ser consertado”, diz o vice-prefeito de Saint Jean de Luz, Ferdinand Echave.

Em várias partes do sul da França as praias estão sendo preparadas para receber cegos com segurança.Uma  boa idéia  para o nosso litoral.

vejam no link da BBC:    

bbc

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Ricardo Tadeu da Fonseca

O procurador do Ministério Público do Trabalho no Paraná Ricardo Tadeu da Fonseca foi nomeado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região. Com isso, ele se torna o primeiro juiz cego do Brasil.

Há 18 anos Ricardo Tadeu trabalha no MPT. Ele já era o único membro do Ministério Público cego. “Estou muito feliz, pois estou realizando um sonho. Aos 50 anos, tenho muito a agradecer ao Ministério Público, pelas coisas que tive oportunidade de fazer. Estou indo para a magistratura com a sensação de dever cumprido. Espero porder levar todo o conhecimento que adquiri aqui”, diz.

Ele aprendeu a linguagem Braile, mas se utiliza mais da tecnologia e usa programas que lêem os documentos direto do computador.

O procurador chegou a ser reprovado em um concurso para juiz, no qual havia passado no exame escrito, com a justificativa de que a Justiça não poderia aceitar uma pessoa cega. “Acabaram me reprovando. O Poder não estava pronto para uma pessoa cega naquela ocasião“, diz.

HISTÓRIA

Ricardo Tadeu nasceu prematuro, sofreu paralisia cerebral em decorrência disso e teve deficiência visual, por causa da chamada Retinopatia. Estudou em escola regular incentivado pela mãe, que sempre apostou em sua inclusão escolar.

Aos 23 anos, no terceiro ano da faculdade de Direito, perdeu a visão completamente. Conseguiu se formar pela Universidade de São Paulo (USP) muito pelo apoio dos colegas, que gravavam o conteúdo dos livros e das aulas para ele estudar.

Em 1990, passou no exame escrito para juiz, mas foi reprovado por ser cego.

Em 1991, quando fez o concurso para procurador do trabalho, foi aprovado em 6º lugar numa prova disputada por 5 mil candidatos. Além disso, fez mestrado, doutorado, publicou dezenas de artigos acadêmicos e escreveu um livro: O trabalho da pessoa com deficiência e a lapidação dos direitos humanos.

Fonte: AscomPRT 9ª Região / Paraná

Beijos a todos e muito sucesso ao Dr. Ricardo nessa nova etapa. Ficam nossos agradecimentos por ter aberto mais uma porta para as pessoas com deficiência visual.

Thays Martinez

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