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Archive for outubro \01\+00:00 2008

ClaudiaMatarazzo

out2008 por Antenadíssima

Texto de Cláudia Matarazzo

A diferença entre estilo e moda

A questão não é estar na moda mas, sentir-se bem.

É sempre possível encontrar pessoas vestidas com as melhores roupas de costureiros famosos e assim mesmo não parecem bonitas e elegantes. Falta alguma coisa: estilo!

Estilo é diferente de moda: vem de dentro para fora. A moda passa e o estilo não. O caminho para encontrar o seu próprio estilo é conhecer e aprender a combinar a sua personalidade com o seu visual.

Lembre-se: um estilo não se compra como a moda, é adquirido através dos anos. E jamais copie o estilo de alguém. É muito importante cada pessoa encontrar o seu.

Eleja uma – ou mais – qualidades em você que lhe agradam e procure valorizá-la sempre. Acrescente a isso um ou dois itens como determinada cor ou acessório e torne-os obrigatórios em sua forma de vestir-se no dia a dia.

Uma vez produzido(a) faça o teste do espelho e do sofá. Se você gostar do que viu no espelho vá em frente e sente-se no sofá: se estiver confortável e você se sentir bem, está no caminho certo.

Se ainda tiver dúvidas, procure enxergar-se através dos olhos dos outros. De preferência a opinião de alguém da família ou um super amigo (a) que lhe conheça bem e fale a verdade !

O essencial de uma pessoa que tem estilo é ser fiel a si mesma. É por isso que ela tem estilo e quem tem assume tudo. Até os seus pontos fracos. Faça dos seus pontos fracos o seu charme – não tente disfarçá-los.

Se dentro da sua personalidade e do seu estilo a preferência é por calça jeans rasgada ou camiseta branca básica, os detalhes farão a diferença entre a elegância casual e um visual desleixado: use sapatos sempre bons e atenção na escolha das bolsas.

Para ser monocromático é preciso muito estilo: tudo de preto pode parecer o zorro e tudo branco baiano em festas de final do ano. Não se esqueça que o estilo é uma espécie de marca registrada. Quem o adota, deve ser fiel a ele por muito tempo. Assim, adote elementos que não “cansem”.

Gravatas borboletas, suspensórios e correntes de ouro só se você quiser realmente deixar registrada a sua presença. Por serem muito marcantes é preciso prestar mais atenção a escolha.

A definição das peças é fundamental para acertar qualquer figurino. Portanto é melhor comprar poucas peças boas do que uma porção de saldos na baciada.

Xales, botas e calças de couro de cobra… Enfim, dos pés a cabeça com peças da moda e de grife nem mesmo com muito estilo. Combine algumas peças da moda com o seu próprio guarda-roupa. É o seu estilo !

Paciência: é preciso tempo e autoconhecimento para criar o seu estilo. Finalmente, você não é obrigado (a) a adotar um estilo marcante. Esse pode ser o seu estilo: uma pessoa de personalidade suave que se adapta ao momento e a moda com facilidade.

Sobre a autora: Cláudia Matarazzo, trabalhou durante oito anos no Grupo Abril, recebendo o Prêmio Abril de Jornalismo por seus trabalhos na Revista Casa Claudia, hoje, assina uma página de comportamento na revista de bordo “Classe”, da Tam, e escreve semanalmente na revista “Já” do Diário de São Paulo e no jornal Tribuna de Santos.

www.claudiamatarazzo.com.br

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Prazer em conhecer!

daniela kovac

Daniela Ferrari Kovács

Out09

Sou especialista em Direito do Trabalho pela PUC-SP e funcionária do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região, São Paulo.

Deficiente visual, vinte e oito anos, casada.

A deficiência me ensinou a sentir o mundo de outra forma.

Quando não se tem influência do externo, o mundo é mais seu. Ele não vem de fora para dentro, mas sim de dentro para fora.

Aprendi a ver as pessoas sem aparência, sentir o vento, o cheiro das flores, ouvir o barulho das árvores.

A possibilidade de cegar já me fez perder a vaidade, pensava que se cegaria era porque o externo não tinha a menor importância.

Hoje sei que ela é essencial, mesmo que não se consiga olhar no espelho. Imprescindível à auto-estima.

Descobri recentemente a possibilidade de me maquiar, mesmo sem enxergar me fez tão bem.

Posso escolher minhas roupas, se não puder vê-las, sentirei, o tecido, o corte, perguntarei a cor.

Vaidosa sim, e feliz. Aprendi a me cuidar de outra forma.

Sou  Antenadíssima!!

Maquiagem: Você consegue!

Sejamos ousadas. Que tal aprender a aplicar a sombra para começar?

Eu acreditei um dia que o fato de não enxergar e não conseguir conferir e corrigir minha pintura seria uma barreira intransponível.

Foi numa loja do O Boticário que uma vendedora (a Marlene, que acabou se tornando uma grande amiga) me ensinou que era possível.

Eu consegui, vocês também conseguem.

Uma dica legal é começar com um tom claro, como o rosa, além de ser mais fácil de espalhar, ele é neutro e combina com quase todos os visuais.

Aplique em toda a pálpebra com a ponta de um dos dedos, pois assim você pode sentir o quanto de pó está passando. Comece da parte interna do olho (próxima ao nariz) e espalhe em direção ao canto externo do olho.

Acima da pálpebra a sombra não deve ser aplicada, nessa região se usa o iluminador e dele falaremos outro dia.

Com o dedo limpo e levemente úmido limpe a parte inferior e a próxima aos cantos dos olhos, onde pode ter caído pó da sombra, se preferir use uma esponjinha molhada. Essa é a correção e não é preciso ver para fazê-la.

Faça  a mesma coisa no outro olho e mostre a alguém, pergunte se está bom, não tenha vergonha. Ajuda muito ter um “conferente de maquiagem” nos primeiros dias. Com o tempo essa pessoa vai lhe ajudar a aprimorar sua técnica e corrigir pequenos erros.

Vamos lá meninas, todas maquiadas, ok?

Bjs e até a próxima.

Dani Kovács

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“Sabedoria em gotas”

gotas

por Antenadíssima

Gente, é impressionante como as pessoas se surpreendem com algumas coisas que conseguimos fazer sem enxergar. às vezes essas coisas nos parecem tão simples, depois que encontramos uma maneira de adaptá-las, mas, para quem ainda não descobriu, essas pequenas coisas podem se tornar barreiras que causam muito desconforto.

Lembro-me de um desses casos. Quando trabalhava no Banco Real, muitos amigos ficavam perplexos com o fato de eu conseguir contar sozinha as gotas de adoçante que colocava no café. Uns contavam para os outros e, vira e mexe lá vinha alguém me testar, dizendo que queria ver eu contar as tais gotinhas.

Uma vez, uma amiga, que também não enxerga, entrou em contato comigo pelo MSN perguntando se eu tinha alguma solução para o problema dela:

“Estou morrendo de cólica e preciso tomar um remédio, mas, não gostaria de pedir para a turma da ala masculina. Você tem alguma dica para eu contar as gotas sozinha?”

Então contei a ela o segredo que nunca revelei aos amigos do Banco Real!

Mas, vamos lá, compartilho agora com vocês.

Use um copo descartável, de preferência de plástico. Como ele é fino e leve, faz com que você sinta facilmente a vibração das gotas que caem.

Segure o copo bem próximo da borda, pois, assim, a vibração é maior.

Posicione o bico do frasco de adoçante ou remédio mais ou menos no centro do copo e eleve um pouco a mão.

A distância faz com que a gota caia com mais força e o posicionamento do conta-gotas no centro evita que elas rolem pela parede do copo, o que nos impediria de sentir se caíram ou não.

Com a prática podemos sentir mesmo em copos de outros materiais.

Thays

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